Mercado Virtual: Top 5 tendências do Marketplace B2B em 2021

Marketplace é um mercado virtual. No B2B, as empresas se posicionam como vitrine online e no B2C o formato é de loja virtual. Quais as tendências no B2B para 2021?

Marketplace, também conhecido por mercado virtual, funciona como uma vitrine online, onde várias lojas expõem e vendem seus produtos ou serviços, oferecendo uma gama muito mais ampla de itens. Em suma, é um serviço ofertado por uma marca aos que querem ter uma plataforma em comum para oferecer seus produtos online.

Veja abaixo as principais tendências para 2021 do mercado virtual B2B:

1) Marketplaces B2B vão crescer

Cerca de 90% dos compradores B2B da Europa, da América Latina e da América Norte estão adquirindo mercadorias em Marketplaces, de acordo com um estudo recente.

A crescente popularidade do mercado virtual B2B torna plataformas, como por exemplo o Alibaba.com, uma importante ferramenta de entrada no mercado para empresas de todos os tamanhos.

Canais empresariais para compra de mercadorias (2020)
Marketplaces
Plataformas como Alibaba.com, Amazon, etc 87%
Solicitação de Cotações via Licitações
Tender Process 84%
Canais Digitais
Ecommerce, mídias sociais, etc 73%
Aprovisionamento
Sistemas de E-Procurement 71%
Interpessoal
Via vendedores, serviço de atendimento ao consumidor, etc. 70%
Fonte: WBR Insights
2) Marketplace B2B parecido com Ecommerce B2C

O comércio B2B se parecerá cada vez mais com o comércio B2C [comparação entre B2B e B2C], pois os empresários buscam cada vez mais o mesmo tipo de experiência online que possuem como consumidores.

Este fenômeno é ainda mais acentuado com a Geração dos Millennials, que está imersa na tecnologia da Internet desde a infância e se torna a maior parte da força de trabalho global.

3) Crescimento da relação B2C no B2B

Como o comércio B2B cada vez mais se assemelha ao Ecommerce B2C, as empresas que normalmente vendem para importadores, distribuidores e varejistas, têm a oportunidade de também se conectarem diretamente aos consumidores.

Embora a venda direta ao consumidor aumente a possibilidade de um maior conflito de canal, ela pode ser gerenciada de uma forma que funcione para as empresas parcerias em toda a cadeia de abastecimento.

4) Progressive Web App (PWAs)

Você já navegou em um site que o fez sentir como se estivesse usando um aplicativo? Esses são os Progressive Web Apps (PWAs), um novo modelo de desenvolvimento de software que transforma os navegadores em verdadeiras plataformas de apps.

Bem como o Ecommerce B2C, os Marketplaces B2B investem cada vez mais no desenvolvimento deste formato, definido pelo Google como o conjunto de 10 critérios básicos: progressivo, responsivo, acessível offline, amigável como um app, atualizado, seguro, rastreável, apto ao engajamento (‘notificações push’), instalável e compartilhável.

5) Flexibilidade no atendimento e preocupação com saúde e segurança

A pandemia de coronavírus não apenas ajudou a tornar os canais de vendas digitais mais vitais para os profissionais de comércio B2B, mas também mudou profundamente suas operações internas de várias maneiras. Por exemplo, para proteger os trabalhadores em depósitos e lojas, as empresas desenvolveram métodos para enviar produtos de forma a limitar o contato pessoal entre pessoas que costumavam interagir para realizar o trabalho.

O Ecommerce com opção de retirada na loja agora é mais comum para varejistas que desejam dar aos clientes mais tranquilidade, e os profissionais de comércio B2B estão adotando uma abordagem semelhante com a distribuição de produtos para locais de varejo e sua clientela.

Distribuidores também estão adicionando serviços de retirada para o varejo. A tendência é que esses procedimentos permaneçam em vigor enquanto a pandemia continuar sendo uma ameaça à saúde pública.

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